terça-feira, 4 de março de 2008

crítica

Segui atentamente, no programa "Próe e Contras", o debate sobre a avaliação dos professores.
Todos os ilustres convidados intervieram de acordo com a sua experiência, mas dentro duma relação com jovens adultos, completamente diferente da de professor e adolescentes. Estes pertencem à faixa etária da procura de afirmação pessoal, passando muitas vezes pela insubordinação, por vezes insolência e até agressividade. A disciplina não se pode impôr, mas só se consegue com a colaboração de todos, mas também com um misto da autoridade, de respeito e muita dedicação. Hoje talvez só reste o carinho com que o professor tenta conquistar os alunos. è preciso dignificar a figura do professor: que os pais confiem neles e ensinem os filhos a respeitá-los, para que voltem a ver neles, não só o transmissor de alguns conhecimentos, mas o amigo que se interessa por eles como pessoas, que vive muitas vezes os seus problemas,tenta ajudá-los a resolvê-los e que lhe estende a mão e o acarinha nos momentos difíceis. A componente humana é tão necessária como a didáctico-pedagógica.
Sem o respeito a que tem direito e sem o reconhecimento do seu mérito, o professor sente-se humilhado. A falta de diálogo, a imposição, criam a revolta.
Mas neste programa foi-me dado a conhecer a regra primeira (isenção) do Estatuto do funcionário Público na Austrália, fazendo nascer em mim a esperança de que isso virá um dia a acontecer em Portugal, onde a primeira regra é o compadrio e a corrupção. falo com conhecimento de causa, pois estou a ser espoliada pela Câmara Municipal de Rio Maior e seus cúmplices. Para que isso seja possível, as Finanças alteram nos livros de Registo predial as áreas dos prédios; o Instituto Geográfico Português altera as coordenadas dos marcos geodésicos e envia dados falsos para o satélite de modo a que o Google transmita imagens de acordo com o que pretendem, completamente diferentes do que xiste no local. as fotografias aéreas entram no computador para serem viciadas e o que compramos é uma fraude; a Câmara aprova o projecto e passa o alvará de construção; os advogados exploram-nos, sem passar recibo. Consegue-se uma Providência Cautelar e o Juiz não grava os depoimentos das testemunhas e mente nas alegações para não ratificar o embargo. Pressionado, o advogado mete o recurso, mas não apresenta provas da sua argumentação e quando o resultado chega omite-o durante dois meses e meio para já nao ser possível fazer nada. Assim se faz uma espoliação!